quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DIARIO DE BORDO

Amigos e amigas,

Aqui na Itália, hoje, dia de Todos os Santos, 1° de Novembro, é feriado, dia santo!

São apenas 9,30 h, e já celebramos a missa em nossa "capela de casa". Em meu focolare-comunidade somos em seis, e três são sacerdotes. É por isso que temos a missa “a portata-di-mano”. Sempre me impressionou o texto do Apocalipse que hoje se lê na primeira leitura da missa, a resposta que o "Ancião de muitos dias" dá à pergunta do Evangelista: — “quem são aqueles que fazem parte da multidão imensa, que estão de pé diante do Trono? — "São todos aqueles que lavaram e alvejaram as próprias vestes no Sangue do Cordeiro". Aqui aparece com toda força a compreensão que as primeiras comunidades tinham do significado da morte e ressurreição de Jesus: ela serviu para alvejar tudo, — toda dor, toda angústia, perseguição, todo mal, qualquer sofrimento, tudo de ruim, enfim, todo pecado, — e de todos, de qualquer um, de quem quer que seja... E a multidão imensa (infinita...), de pé diante do trono, quer significar a humanidade de todos os tempos que aproveitou da lição do "Cordeiro". E Chiara nos ensina como sendo os frutos de Jesus Abandonado, a expressão máxima do amor de Deus, que em Jesus, se anulou "até a morte [até o abandono], e morte de cruz". E Chiara conclui em uma de suas meditações: "agora compreendo como é grande o amor de Deus por nós, com qual medida ele nos amou, ao ponto de abandonar o próprio filho, por nós...".

Nas intenções solenes da missa, lembramos de todo mundo, especialmente dos que sofrem, dos que estão "lavando" as próprias vestes no sangue do Cordeiro. Quem sabe você, seu irmão, irmã, seus queridos, seu namorado, amigo, quantos estão sendo provados, violentados, que não tem como viver, não tem como continuar a vida. Todos os que estão sofrendo em vista das catástrofes naturais, como os que sofrem com as inundações na Tailândia, pelo terremoto na Turquia, pelas trombas d'água no norte da Itália (onde já morreram 10 pessoas], pelos países em guerra, do Oriente médio, norte d'África... E... no final, nos sentimos que, em Jesus, a humanidade toda somos todos nós, uma única família, todos somos herdeiros do sangue do Cordeiro e podemos “alvejar nossas vestes em seu sangue!”. Que grande ensinamento, esse de hoje. Se conseguirem, leiam as leituras da missa de hoje... e aproveitemos juntos da lição que elas nos presenteiam.

QUEM AMA VIGIA!

Olhem só a nova Palavra de Vida de novembro!... é mais uma vez... uma grande surpresa! Essa coisa de "Vigiar", quem ama vigia... espera, aguarda, está ligada... Que o amor é um estado, uma atitude permanente do ser humano. É como estar com o fio ligado na corrente... para que a luz esteja acesa... Gostei! Vejam como ficou minha construção em Power Point. Lembrem-se, coloco também na Internet...

http://vimeo.com/31382453

Se desejar o Power Point, é só pedir: joaomanoelmgoo@gmail.com

terça-feira, 5 de julho de 2011




DIÁRIO DE BORDO = 5

NA CHAPADA, 04/07/2011

A passarada é tanta que rouba minha atenção. Inventei nesses dias de colocar cascas de mamão e pedaços de pão aqui na beirada da varanda… Ladeando a varanda plantas com micro-flores em cachinhos são visitadas continuamente por beija flores minúsculos, que mais parecem um coquinho seco voando… A cinco palmos, está um arbusto que não conheço, de folhas parecidas com planta de café, mas carregado de cachos suculentos de una frutinha em estado de coma aos bem-te-vis… Eles aparecem e fazem graça. Não agüentei ficar na rede e vim escrever, enquanto espero que o filme da Palavra de Vida, que terminei ontem, consiga concluir o Up-Load. É já a terceira tentativa de tentar carregar no Vimeo, o filme de cinco minuto. Ontem já tinha durado 4 horas e meia de transferência… durante todo o joguinho do Brasil… e mais … Mas aconteceu que faltava apenas 2%… e caiu a internet. Aliás, foi desligada… À noite, retomei… também parou… Agora… parece que vai!

Mas não disse onde estou! Procurem adivinhar: não olhem as fotos… O céu é de um azul que nunca vi… Parece de tons metálicos, cobalto, azul turmalina; às vezes anil, como aquela pedra de anil que a dona Ana, minha mãe, dissolvia na bacia para alvejar as camisas brancas! Mais uma dica: parece uma ilha verde, dentro de um sertão, semi-árido. As montanhas, tem tudo de Colorado, nos EUA, … mais lindas. As águas cor de champagne que descem das alturas, em cascatas, em cachoeiras, em corredeiras, formando enormes piscinas… Ainda tem o garimpo. Quanta gente espera encontrar um diamantizinho prá melhorar de vida… Já deu muito. A cidadezinha foi rica. Barroca, bem cuidada. As casinhas todas pintadas, cada uma de uma cor. As igrejas coloniais. Cento e oitenta anos tem a cidade de Lençóis, a capital, a mais importante da Chapada Diamantina. Mas já vi que para conhecer um pouco, pelo menos os lugares mais lindos, pelo menos um mês… seria necessário.

Amanhã faz uma semana que estou aqui. Estamos na Pousada Lumiar, me acompanha o Ivanaldo, o focolarino responsável pelo Movimento no Nordeste. Ainda bem! Um companheiro e tanto. Fazer as trilhas sozinho, teria sido um desperdício… Hoje encontramos uma cachoeira de água cristalina… que formava uma piscina natural, transparente… Não posso afirmar que se trata do Paraíso na Terra, mas algo que poderia dar alguma idéia dele, e que se encontrássemos algo igual por lá… certamente o deixaria mais completo!

São os 12 dias de férias, os que consegui, nesse ano. Segunda que vem, dia 11, parto para São Paulo. Por 10 dias, fico na Mariápolis Ginetta. Acho que vai dar para ver alguns parentes… e alguns amigos, espero. Dia 22, parto para Florianópolis, lá estará o Fernando Rossi, focolarino responsável da região do Sul. Espero poder estar com o Nando e a Letícia. Temos guardadas algumas horas de conversa, continuação da viagem deles pela Itália… De lá, ainda não nos vimos mais… Três dias em Floripa, e parto para Porto Alegre, onde nos esperam todos/as responsáveis do Movimento, para o encontro semestral, em São Leopoldo. Nunca estive lá no Centro Mariapolis Arnold. O Arnold, foi um colega focolarino suíço do meu tempo, que numas férias escalando as montanhas, caiu de uma grande altura. Chiara deu o nome dele a esse Centro Mariápolis, bem ao lado da Universidade Unisinos, dos padres Jesuítas. O vice-reitor é meu amigo, trabalhamos por quase 8 anos na equipe de assessores de Comunicação da CNBB. Depois ele foi o Presidente da UCBC, (entidade Ecumênica de Comunicação Social), e eu era o Diretor de Comunicação… Substituíamos a mais famosa diretoria do Prof. Ismar de Oliveira… Meu único livro publicado, tem a parceria com ele. Seria uma alegria encontrar o Gilberto na Unisinos. Ele tinha uma admiração enorme pelo Movimento, porque, apesar do conceito de então (1982-85) de que todos os Movimento eram "alienados", fora da realidade, se admirava porque a Obra de Maria colocou-me a disposição para esse trabalho.

De Roma parti no dia 26, às 6 da manhã. De casa saímos 3,30hs. O Iride, meu co-irmão de focolare, me levou. Não fosse o ideal da unidade, que nos faz nos ver todos os dias "novos", não teria me levado. Brigamos, no dia anterior da partida. Uma vergonha, discutir por… $$$… Ele é o nosso "vermelho" (= controle das nossas contas do focolare…) Tinha que acertar as contas para esse período de 2 meses longe… Mas assim que percebemos a nossa "santa cretinice", imediatamente nos pedimos desculpas! E foi feio. Não pensava que isso poderia ainda acontecer em minha vida! Cedinho ele estava batendo na minha porta! Grande Iride. Sim é ele, talvez o primeiro gen 2, do Movimento, o eterno Iride.

Antes de partir deu para fazer uma visitinha ao padre Záttera… que muitos de vocês conhecem. Tem agora 96 anos. Lépido, inteligente, não é um "velho". Nos confessamos com ele, no nosso escritório, onde vem, pontualmente. Agora está hospitalizado. Teve um derrame. Um lado paralisado. Estive algumas vezes com ele. Também para assisti-lo, para dar de comer, conversar, sorrir. Se emociona muito… Por que, Pe. Záttera? “Deus me está provando! É o momento da verdade… Acho que está chegando a minha hora. Me sinto sozinho… sem Deus!!!.” E não adianta consolá-lo. Fui entender melhor quando traduzi a Palavra de Vida: “Vigiai e Orai, para não cairdes em tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca". Que coisa! Era Jesus que experimentava isso: "será que Deus, o Pai, está me ouvindo? Será que Ele está vendo o que está por acontecer? Devo mesmo morrer, ser crucificado? Como devo proceder? Vigiai! Estejam alertas! Não se deixem enganar pelo inimigo, que quer nos ver no desespero, ou na ira, no medo, usar da violência… Não seja feita a minha, mas a Tua vontade!"… Essas coisas vieram dentro de mim! Quando saí do quarto do Pe. Záttera, quis me abraçar e fazer o sinal da cruz na testa… Nunca mais tinha visto isso, desde criança. Será que o verei? No fundo, acho que sim!

Essa Palavra de Vida… me ensinou muito. Li, reli várias vezes! Experimentem!

Dessa vez, não consigo mandar o Power Point, só consigo mandar o link para ver o filme na Internet. Basta clicar nele ( em verde), com a internet acesa, e vai sozinho lá… Você pode também mandar o link (o endereço) para as outras pessoas que por acaso alguém de vocês tem tido a coragem de re-mandar essa Palavra todo mês! Depois, me contem se deu tudo certo.

Agora, um abraço grande, para vocês!

Mando algumas fotos aqui da Chapada… (já que não tem o Power Point… para pesar o arquivo).

O TAL DO LINK: http://vimeo.com/26011200

sábado, 5 de março de 2011

NA TERRA SANTA DIVIDIDA!

DIARIO DE BORDO - NA "TERRA SANTA"

Para dizer a verdade, nem sei como escrever... Tenho a coisa aqui dentro, apertada, querendo sair... temo não conseguir soltar como gostaria... Vamos lá!
Faz três dias que retornei de uma viagem de oito dias na Terra Santa (Israel, Palestina, Jerusalém...). A bem da verdade, ainda não voltei, completamente. Um pedaço de mim está ainda girando por lá, nos sonhos, na memória, nas imagens, nos sorrisos de bom dia dos focolarinos e focolarinas que me encontro agora nos corredores ou na cafeteria aqui do Centro do Movimento em Roma.. (éramos em quase 90 pessoas... todo o Conselho Geral do Movimento, com a Emmaus, a Presidente e Giancarlo, o co-Presidente). Nunca imaginei participar de uma coisa assim, tão extraordinária, tão forte, tão intensa, profunda e emocionante, tudo junto, desse modo como vivemos. A motivação que originou tudo, é que devíamos fazer uma parada de quatro dias, como retiro que fazemos todos os anos nessa época. Emmaus deveria visitar o Movimento na Região de Israel e Palestina, onde existe uma bela comunidade, variada, múltipla, diversificada, que abriga palestinos católicos, católicos de rito bizantino, oriental, ordotoxos, copta, sirianos, armênios, mas também muçulmanos e hebreus. Ela viajou 10 dias antes, com Giancarlo, e nos esperou por lá, para o nosso retiro que foi na Galiléia, exatamente no monte das Bem-Aventuranças (no "Domus Galileae', lindo local mantido pelos missionarios do Caminho Catecumenal). Da janela do meu quarto, no alto, se via quase todo o lago da Galiléia, região onde Jesus viveu, exerceu sua missão, encontrou os discípulos, multiplicou pão, peixe, mas também multiplicou a esperança, a certeza que existe um Pai que ama a todos... A partir do quinto dia, começamos a seguir os passos de Jesus de Nazaré... pelas cidadezinhas de Cafarnaum, Garizim, Genesareth, Tiberíades. Pedras removidas, sinais deixados... parecia ouvir a voz do mestre, encontrá-lo sentado a falar, a rezar, a distribuir o pão... a curar e abençoar. Compreende-se porque tanta gente, como Charles de Foucauld, Péguy, a mesma Chiara em 1956, encontrando-se lá, experimentaram um forte desejo de permanecer por lá, de não mais voltar... Só havia sentido isso antes, forte, depois de minha primeira Mariápolis, em 1967, no Ipiranga. E agora... A experiência profunda é que parece até que não é você que vai por lá, é o lá que vem até você e se comunica com você. Certamente o grupo (privilegiado!) contribuiu muito para isso. O desejo de tê-Lo já em nosso meio, de modo espiritual, é uma ajuda preciosa, para ter a luz de reconhecer de modo simples seus passos, seu ambiente, seu ensinamento, e receber interiormente sua voz, silenciosa mas audível... Não foi dessa vez que caminhamos sobre as águas do Lago da Galiléia. Não saímos do barco, porque não houve nenhuma tempestade... só havia o silêncio, numa manhã clara em que as aves brancas revoavam o barco e nos acompanhavam para dentro do lago. Não havia peixes a pescar, mas havia a paz, o silêncio e a brisa leve que nos acariciava. Depois rumamos para o Monte Tabor... alto. Os ônibus ficam em baixo... não sobem... com um grupo subimos a pé (para os mais rápidos 45 minutos tudo subida e curvas!). Depois, Nazaré, ali perto. Lá nos esperava um monte de gente... jovens, crianças, famílias, padres, bispos... gente da Obra de Maria, que viera nos encontrar, até de Haifa, a 80 quilômetros, à beira mar. A missa no santuário da Anunciação. Como esquecer? Era a cidade de Maria. José, que era de Belém, "da estirpe de Davi", havia se transferido lá para o trabalho de construções. Tinha a sua casa, onde provavelmente recebeu Maria em casamento, após o evento da anunciação. Sinais grifados nas pedras, dos séculos III e IV, ainda dizem da origem daquelas ruínas como possível residência da Família de Nazaré... À noite, rumamos para Jerusalém, 180 quilômetros.
Acordamos em Jerusalém... Não era surreal... era real. Estávamos ali, alojados bem na frente da Porta de Davi: Notre Dame Center. A cidade amanhecia sábado, sagrado para os hebreus. Vamos encontrá-los em multidão no Muro das Lamentações... em seus hábitos extravagantes quase sempre de preto, em desfiles de chapéus os mais esquisitos... roupas que distinguem e diferem entre si as variadas "seitas" dentro do próprio judaísmo... E quanta gente... todo mundo fala, canta, reza em voz alta, quase cada um por sua conta... Parecem querer, ainda hoje, chorar pela destruição de seu templo, várias vezes arrasado... Hoje não existe mais nada que Mesquitas (duas só no lugar do antigo templo). A cidadezinha antiga, é toda dividida, entre muçulmanos, judeus, armênios, em suas manifestações religiosas, que na história foram ocupando os lugares, os templos, que defendem até os dentes... Nos lugares como o Gólgota, o local da crucifixão, é totalmente rachado em 6 ou 7 religiões, cada uma reclamando como sua propriedade... Mas a experiência que fica, não é essa divisão que beira ao infinito, mas o lugar, o significado, o desejo de todo mundo de encontrar alguém... que não está ali, porque ressuscitou, mas que a terra contém seus sinais, seus lugares, e que se pode ver, conhecer, se aproximar e se inspirar.
Quantas coisas... Um dos momentos mais fortes para nós, que nascemos do espírito da unidade de Chiara Lubich, é a aproximação da escada que desce do Cenáculo, que atravessando o vale do Cedron, vai até o Getsêmani, ou Jardim das Oliveiras, onde, segundo o Evangelho de S. João, é o local onde Jesus proferiu a Oração pela Unidade, "Que Todos sejam Um". O Movimento, ao longo dos anos, conseguiu um terrano vago, praticamente à beira dessa escada, que ainda está bem conservada. Um terreno bonito, em pendência, logo abaixo de Sion, a antiga Cidade de Davi, que precedeu a Jerusalém atual. Foi emocionante nos encontrarmos nessa escada. Tudo indica que foi por ali também onde depois Jesus subiu, já como prisioneiro, para ir até a casa de Caifás, também pertinho do terreno. A prefeitura de Jerusalém está estudando a proposta nossa de construir algo nesse terreno. Primeiro seria uma espécie de Jardim, um horto florestal (que falta muito à cidade), depois, um pequeno anfiteatro aberto, e... se Deus quiser... um pequeno local que poderia acolher pessoas, como Chiara previa, onde viver a experiência da unidade especialmente com judeus, em torno da pessoa de Jesus Cristo e sua herança, e a herança do povo hebreu presente nas Sagradas Escrituras... Um local para se viver a Unidade, concretamente. Um sonho. Um sonho, porque o que fica forte, especialmente saindo da cidade e indo para os territórios palestinos, se sente a divisão, de modo incrível: a cidadezinha de Belém, fica logo ali, mas separada pelos muros construídos pelos judeus... A população vive sufocada... não pode entrar em Jerusalém, não pode trabalhar, fechada como em uma ilha... onde a revolta, a fúria e a dor crescem cada vez mais... Antes desses muros de separação, fica o Estado de Israel, onde impera o medo: medo a toda hora de ser atacado, ser devastado outra vez, de perder o que possui, o que conseguiu... Medo e rancor... de um lado e de outro... Indo visitar a região árabe de Belém, onde está presente um focolare feminino, e onde existe uma comunidade do movimento muito especial, particularmente linda! Quanta esperança incutiu em nosso coração, estando lá! Esperança que um dia os Judeus enxerguem os palestinos como próximos, assim como o samaritano enxergou o judeu à beira da estrada e o curou, como está nos Evangelhos! E que os palestinos, saibam ver também, o significado desse povo hebreu, que foi sempre enxotado de um lugar para o outro, perseguido... quem sabe... uma esperança para o mundo! Na última noite, fizemos uma "festa", uma recepção, no auditório do Notre Dame Center: vieram uns 50 hebreus, autoridades palestinas, povo, religiosos, gente de todo lado: umas 200 pessoas. Meia hora de arte, duas artistas judias fizeram uma apresentação clássica de Harpa e flauta... de nível; depois crianças palestineses dançavam, com encanto; depois um coral de uma escola esraelita cantou com graça e garbo... Depois, a confraternização em torno de um buffet em duas partes: uma para os hebreus, alimento "coshe", e outra mesa para todos os outros... Mas que alegria! Estarmos juntos! Falarmos de nossas experiências, conhecermos uns aos outros... em que língua? Talvez aquela da unidade, do amor, depois as que se conseguiam se comunicar... Que clima: uma atmosfera de amigos que querem se conhecer, e que querem permanecer unidos...
Partimos de volta, com toda a burocracia da segurança no aeroporto de Tel Aviv... seja para entrar no pa is como para sair... quase quatro horas... que poderiam se transformar em revolta devido ao exagero... mas a compreensão, a paciência, adquiridos nos dias vividos, deram asas para superarmos até esse fato, que não deve deixar as marcas negativas, mas sim, como uma moeda para ajudar a transformar a divisão!